Privatização da Eletrobras: Impactos das Termelétricas a Gás e o Agravamento da Crise Climática, revela Coalizão Energia Limpa
A nova nota técnica “Privatização da Eletrobras”, da Coalizão Energia Limpa alerta para os riscos das termelétricas “jabutis” inseridas na Lei de Privatização da Eletrobras (Lei nº 14.182). Essas usinas, se operadas por 15 anos, podem emitir mais de 300 milhões de toneladas de CO2, aumentando as emissões de gases de efeito estufa do setor elétrico brasileiro em até 40% e elevando os custos da energia em mais de 12%. A medida vai na contramão dos compromissos climáticos e pode dificultar a transição energética, além de apresentar fragilidades nos processos de licenciamento ambiental das usinas contratadas.
Estudo revela vulnerabilidade do setor elétrico brasileiro frente à crise climática
Estudo revela vulnerabilidade do setor elétrico brasileiro frente à crise climática Projeções indicam que o Nordeste será o principal exportador de energia renovável, aponta estudo da Coalizão Energia Limpa A mudança climática está fragilizando o setor elétrico brasileiro, aponta um novo estudo publicado pela Coalizão Energia Limpa. A pesquisa intitulada “Vulnerabilidade do setor elétrico brasileiro frente à crise climática global e propostas de adaptação” revela que o país carece de uma política sólida para enfrentar os impactos da crise climática em sua matriz energética, especialmente nas hidrelétricas. A dependência de dados históricos de precipitação sem considerar as mudanças futuras pode levar a decisões que aumentam os custos e a poluição, como visto na crise hídrica de 2021. O estudo foi conduzido por especialistas de renome, incluindo José Wanderley Marangon Lima (UNIFEI), José Antonio Marengo (Cemaden) e Lincoln Muniz Alves (INPE), e destaca a necessidade de modernizar o planejamento energético para enfrentar a variabilidade climática. Entre as recomendações, está a redução do uso de novas hidrelétricas em áreas com previsões de queda na precipitação, como o Nordeste e partes do Norte do Brasil. Por outro lado, o estudo também apresenta um cenário positivo: o aumento de ventos e radiação solar no Nordeste pode transformar a região em uma potência exportadora de energia renovável, aproveitando o crescimento da energia eólica e solar. Atualmente, quase 60% da eletricidade do Brasil vem de fontes hidrelétricas, que embora sejam renováveis, são altamente vulneráveis às mudanças climáticas. Os modelos tradicionais de previsão de chuvas já estão falhando, tornando essencial o desenvolvimento de ferramentas mais precisas para enfrentar esses desafios. O estudo sugere que o Brasil pode assumir um papel estratégico na transição energética global, liderando com um sistema integrado de energia hidro-solar-eólica. Isso ajudaria a reduzir os custos da eletricidade, impulsionar a economia e promover a justiça social. Sobre a Coalizão Energia Limpa: A Coalizão é uma organização da sociedade civil comprometida com a transição energética justa e sustentável no Brasil, com foco na eliminação do gás natural até 2050. A iniciativa conta com o apoio de várias organizações, como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), ClimaInfo, IEMA, Inesc, Arayara e Pólis. Leia o estudo completo “Vulnerabilidade do setor elétrico brasileiro frente à crise climática global” e entenda como o Brasil pode liderar a transição energética e enfrentar os impactos das mudanças climáticas na matriz elétrica. Baixe o Documento AnteriorPróximo Notícias Posicionamento Crítico Crise Hídrica e Energia: Propostas para Aumentar a Resiliência do Sistema Elétrico no Horário de Ponta Posicionamento Crítico | Crise Hídrica e Resiliência Energética: Soluções para… Leia mais 26 de setembro de 2024 Organizações Lançam Posicionamento crítico à Nova Política Nacional de Transição Energética e ao Decreto “Gás para Empregar” O lançamento da Política Nacional de Transição Energética (PNTE) e… Leia mais 4 de setembro de 2024 Brasil pode integrar energia renovável à matriz elétrica, revela estudo do IEMA O estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA),… Leia mais 15 de agosto de 2024 Nota Técnica: Transformação Ecológica, Fundo Clima e Eco Invest: Por onde caminha o financiamento climático no Brasil? 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O documento apresenta diretrizes essenciais para esse processo, propondo melhorias em áreas socioambientais, regulatórias, operacionais, de planejamento e de precificação da energia. Leia a íntegra aqui. Fruto de encontros realizados pelo IEMA e pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) em 2023, o estudo reflete discussões com especialistas sobre a transição energética e a inclusão de fontes renováveis variáveis no sistema